quinta-feira, 12 de junho de 2014

MI mi mi

MI Mi mi



Inúmeras leituras e inúmeras vivencias, mais outras convivências, inclusive as permanências. Proporcionam um conhecimento, um entendimento, e um reconhecimento, do campo e da sociedade. Teorias se enquadram em pessoas e situações. Situações e pessoas dão oportunidade a criação de novas teorias.

Há uma evidencia clara que as pessoas, que só falam em critérios de avaliação, critérios científicos e qualidade, isentam-se eles próprios de uma avaliação, disse Pierre Bourdieu (1930-2002) em: Os usos sociais da ciência (UNESP, 2003). Indivíduos que se julgam um modelo inatacável, o mestre intelectual, o mais inteligente, um modelo de inclusão. Master of the ilumination.

Mestres com motivos e interesses inconscientes são movidos [1] e mantidos por uma inércia. Uma vez que estão afastados da pesquisa, são solidários da rotina (Bourdieu). E por estarem à margem, são movidos de um interesse inconsciente em desqualificar o que é eminente (idem). Não praticam a invenção para criar a inovação.

Um modelo onde o docente desde quando discente, se portou e comportou como um leitor das teses e das teorias; dos livros e das apostilas; dos conceitos e dos preceitos; das normas e dos procedimentos. Criando assim uma aversão e desconfiança a novos argumentos, novos autores e criadores. Fenômeno observado com mais evidencia nos cursos literários, mas muito comum também nas ciências, segundo Bourdieu. Não fazem se não, repetir modelos e matrizes copiadas e importadas.

Modelos de formação da era medieval, quando existiam os copistas, quando o conhecimento difundia-se por, e entre os copistas. Quando o conhecimento encontrava-se entre os muros de um convento. Aprendia-se um conteúdo por: copiar, escrever e repetir, depois escrever novamente [2]. Sem participar de experiências e experimentos. Sem criar tentativas e alternativas, erros e acertos.  O conhecimento surgiu dentro da igreja, e as escolas copiaram o modelo de formação e adequação de alunos. Enquanto outros se apropriaram do conhecimento (A usurpação da ciência. Cardoso R. Jornal de HOJE, 2013) [3]

O mundo inteligente com modelos inconsequentes. Modelos internacionais. Sempre invadiram o mercado interno, multinacionais com modelos importados. Montadoras industriais com motores e ignição, criando modelos individuais. Modelos importados, moldados e instituídos por um marketing institucional. Modelos imbuídos de mudanças e investimentos.  

Falar e discursar sobre o mercado interno e o mercado internacional. Métodos inovadores e modelos de incentivos, puras metodologias inventadas. Matrizes indicadoras com modelos importados, copiadas com motivos irracionais.

MI Mi mi. Modelos internacionais, para mudanças industriais em mundos irreais. Matrizes insipientes com modelos insuficientes, criando mudanças insatisfatórias.

Quanto mais se é autônomo, mais se tem chance de dispor da autoridade específica (novamente Bourdieu). Ou seja, quem esta fora do campo tem uma autorização, uma liberdade, uma autoridade literária ou científica que permite emitir uma opinião. A comunidade científica funciona como um microcosmo, onde seres microscópios se combatem e se devoram continuamente. Um campo com disputas e concorrências.


[1] O grifo é meu. No texto original: “Os professores tem interesses inconsciente pela inércia”
[1] Os livros eram feito um a um.
[1] A usurpação da ciência, partes:  (1), (2), (3), (4), (5) e (6). Publicado em agosto e setembro de 2013. Jornal de HOJE – Natal/RN.


Roberto Cardoso
(Maracajá)

Entre Natal e Parnamirim/RN ─  12/06/2014

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Entre Natal e Parnamirim/RN ─  12/06/2014






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Palabras Clave: gestión; la calidad; el conocimiento
Key Words: management; quality;  knowledge


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